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Eletrificados passam de 27 mil de janeiro a outubro

As vendas de veículos eletrificados no Brasil de janeiro a outubro de 2021 chegaram a 27.097 unidades, que equivalem a um aumento de 74% sobre os emplacamentos do mesmo período de 2020 (15.565).

Só em outubro, as vendas de eletrificados totalizaram 2.823 veículos, ou 24% a mais do que em outubro de 2020 (2.273).

Em relação a setembro de 2021 (2.749), as vendas de outubro cresceram 2,7%.

Esses números confirmam a previsão da Associação Brasileira do Veículo Elétrico de que os emplacamentos de veículos eletrificados no Brasil passará das 30 mil unidades em 2021, batendo um novo recorde.

Em 2020, que já tinha sido o melhor ano da eletromobilidade no Brasil, o total de vendas no segmento de eletrificados alcançou 19.745 unidades.

Agora, confirmando-se a previsão de mais de 30 mil emplacamentos em 2021, o crescimento deste ano em relação ao ano passado será superior a 50%.

Veículos eletrificados incluem os automóveis e comerciais leves elétricos híbridos (HEV), elétricos híbridos plug-in (PHEV) e elétricos totalmente a bateria (BEV).

Os números são do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), do Ministério da Infraestrutura, compilados pela ABVE.

ETANOL

Mais uma vez, o mercado brasileiro de eletrificados foi liderado este ano pelos veículos elétricos híbridos flex a etanol (HEV), produzidos no Brasil.

De janeiro a outubro de 2021, as versões do  Corolla híbrido flex a etanol, fabricadas pela Toyota em Indaiatuba e Sorocaba (SP), corresponderam a 53% do total de eletrificados emplacados no período (14.446, de um total de 27.097).

De modo geral, os eletrificados não plug-in (HEV), que incluem os híbridos flex a etanol e os híbridos a gasolina, corresponderam a 57% do total do mercado brasileiro de janeiro a outubro deste ano (15.600, de um total de 27.097).

Segundo o presidente da ABVE, Adalberto Maluf, esses números são muito positivos, mas indicam que ainda já espaço para aumento das vendas dos elétricos híbridos plug-in (PHEV) e dos 100% a bateria (BEV).

Ele voltou a defender uma política de isonomia tributária que permita que os veículos elétricos e eletrificados  – que têm muito mais eficiência energética, em qualquer versão – paguem no máximo a mesma alíquota de 7% de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da maioria dos veículos a combustão no Brasil (caso dos veículos flex a combustão 1.0).

O presidente da ABVE também defendeu uma política nacional de eletromobilidade, com ações coordenadas entre o governo federal e os estados e municípios para desenvolver o transporte de baixa emissão de poluentes no Brasil.

Adalberto Maluf passou a primeira semana do mês em Brasília, em conversações com senadores e deputados federais, com o objetivo de reorganizar a Frente Parlamentar Mista pela Eletromobilidade no Congresso Nacional.

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